Paraguai

iPhone 17 Pro Max no Paraguai em 2026: preços reais, lojas confiáveis, impostos e como evitar golpes

Se você está pensando em pegar o iPhone 17 Pro Max no Paraguai em 2026, dá para economizar um bom dinheiro. Mas só se você souber exatamente onde pisar. Quem atravessa a fronteira sem noção dos preços, das lojas e dos truques que rolam por lá normalmente volta irritado, sem garantia ou, pior, com um aparelho que não é novo coisa nenhuma.

O que você vai ler aqui é o que aprendi depois de muitas idas para Ciudad del Este levando dinheiro dos outros, escolhendo aparelho para conhecido e resolvendo pepino de gente que caiu em conversa fiada.

Quanto o iPhone 17 Pro Max realmente custa no Paraguai em 2026

Preço no Paraguai é igual clima: muda rápido. Ele acompanha o dólar, a chegada de estoque e até o humor das lojas em época de feriado.

O que você encontra nas lojas confiáveis em 2026 é mais ou menos isso:

17 Pro Max 256 GB: US$ 1.350 a 1.450
17 Pro Max 512 GB: US$ 1.550 a 1.650
17 Pro Max 1 TB: US$ 1.750 a 1.900

Agora, o ponto importante:
Se você vê alguém oferecendo o mesmo aparelho por US$ 1.000, não é milagre. É golpe, refurb maquiado ou versão de outro país sem garantia.

O câmbio atrapalha (ou salva) sua compra

Detalhes que fazem diferença:

Casas de câmbio em Ciudad del Este costumam colocar 1% ou 2% acima do dólar comercial.
Se você paga no cartão, vem mais uns 5–7% dependendo da bandeira.
No Pix, normalmente eles dão a melhor cotação do dia.

Eu sempre faço assim: antes de sair do hotel, checo a cotação em três casas e decido onde troco. Parece exagero, mas às vezes dá uma diferença de cem reais só nisso.

Lojas que realmente entregam o aparelho original

A fronteira funciona muito na base da reputação. Boas lojas prosperam por anos — picaretas somem em três meses. Hoje, as que eu confio sem pensar duas vezes:

1. Cellshop

É onde compro quando quero pagar o melhor preço e não ter dor de cabeça. A loja é enorme, organizada e sempre dá nota fiscal certinha.

2. Shopping China

Normalmente cobra um pouco mais, mas é uma das poucas onde você entra sem a sensação de que alguém vai tentar empurrar algo. Eles quase sempre têm estoque quando as outras esgotam.

3. Nissei

Loja tradicionalíssima. Não costuma ser a mais barata, mas é absurda de confiável. Muita gente paga os US$ 20 ou 30 a mais só pela tranquilidade.

4. Mega Eletrônicos

Boa para comparar preço. Não costuma ser campeã de promoção, mas não dá golpe.

Dica que já me salvou:
Tire print do preço do site na hora que você está saindo para comprar. Em feriado, algumas lojas sobem valor sem avisar e o print ajuda a negociar.

Os golpes que ainda pegam muita gente — até quem acha que entende

1. O “lacrado” que não foi lacrado por fábrica

Vendedor mostra um plástico impecável, você olha rápido e acha que está tudo certo. Acontece que refurb bem feito usa uma máquina que sela a caixa quase igual ao original.

Dá para perceber? Dá.
Jeitos práticos:

O lacre da Apple tem borda mais rígida, difícil de puxar. O falso é mais mole.
Caixa paralela é mais frágil e o acabamento interno é inferior.
Sempre confira o número de série no site da Apple, na sua frente.

2. Preço bom demais para ser real

Quando um 17 Pro Max está US$ 300 abaixo da média, não é desconto — é problema.
Pode ser:

aparelho remontado com peças trocadas
garantia inexistente
lote de país sem homologação no Brasil

3. “Paga metade agora, metade depois por depósito”

Esse golpe é antigo e continua funcionando porque muita gente se empolga com preço.
Regra simples: loja séria tem ponto físico dentro dos shoppings grandes. Se não tem, nem perde tempo.

4. Vendedor apressando você para fechar

Se o vendedor está desesperado para você pagar, desconfie. Em loja boa, o pessoal até te deixa testar e conferir lacre com calma.

A volta para o Brasil e os impostos (sem ilusão)

A Receita não mudou nada para 2026:

Cota terrestre: US$ 500
Passou disso, paga 50% sobre o excedente

Exemplo direto:

Comprou por US$ 1.400
Excedeu US$ 900
Imposto: US$ 450

Eu sempre recomendo declarar.
Primeiro, porque o raio-x pega iPhone sem erro. Segundo, porque a multa dói — e ter a documentação ajuda muito se você quiser vender o aparelho depois.

Garantia da Apple quando o iPhone vem do Paraguai

A maior dúvida de todo mundo: “funciona no Brasil?”
Na maioria das vezes, sim. Mas depende do lote.

Minha experiência:

Comprando nas lojas boas → quase sempre a Apple Brasil atende sem problema.
Comprando em loja aleatória → risco grande de cair num modelo sem suporte.

Antes de pagar, peço para o vendedor abrir o site da Apple e digitar o número de série ali na minha frente.
Se aparece como Elegível para cobertura, eu pago. Se não aparece, eu vou embora.

Quando realmente vale a pena (e quando não vale)

Vamos aos cenários reais, sem enrolação.

1. Se você for só para comprar o iPhone

Viagem + transporte: ~R$ 400
iPhone 17 Pro Max: ~R$ 7.500
Imposto: ~R$ 2.450
Total: ~R$ 10.350

Se o iPhone estiver R$ 13 mil no Brasil, ok, ainda economiza uns R$ 2.500.
Mas perde um dia inteiro e ainda arrisca fila da Receita.

2. Se você já vai viajar por outro motivo

Aí sim faz sentido.
A compra vira um “extra” e a economia passa fácil dos 3 mil reais.

3. Se você quer revender

Quase nunca compensa pagando imposto certinho. Quem ganha dinheiro nisso leva várias pessoas junto para aproveitar várias cotas.

Como eu compro o meu — rotina real mesmo

Vejo os preços das lojas no mesmo dia.
Escolho três configurações que me servem (para não perder viagem por falta de estoque).
Peço para checar o número de série na minha frente.
Pago via Pix — sempre me deu o melhor preço.
Guardo nota fiscal e fotografo a caixa ainda fechada.
Se sei que vou passar da cota, já separo o valor do imposto.
No hotel, abro com calma e testo tudo.

Esse roteiro simples já me salvou de muita dor de cabeça.