Paris: Visitando a cidade durante conexão de vôo

Dica para quem vai fazer uma viagem para a Europa e quer pelo menos ter o gostinho de adicionar ainda mais um destino ao roteiro. Durante a ‘Euro Trip’ que eu fiz com a Marina por Berlim e Roma, comprei as passagens pela Air France e consegui uma escala no retorno de Berlim, de aproximadamente 11 horas em Paris.

Foi suficiente para pelo menos dar uma passada aos principais pontos turísticos da capital francesa.

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É claro que acaba sendo apenas um aperitivo, mas já serve para te fazer querer voltar. É óbvio que eu amei Paris, mesmo dando uma de mochileiro durante poucas horas.

É importante ter pelo menos um intervalo de 6 horas de conexão, menos que isto já é muito arriscado e nem valeria a pena.

Eu não queria perder tempo e nem gastar muito, afinal já era meu retorno do passeio por Berlim e Roma. Estava com medo de me perder ou gastar muito tempo encontrando a melhor maneira de sair do aeroporto Charles de Gaulle e chegar à região turística de Paris. Táxi nem pensar, o mesmo trecho que fiz de 27km do aeroporto até o Arco do Triunfo sairia caro.

Les Cars Air France

Ainda em Roma, eu estava pesquisando a melhor maneira de fazer meu trajeto. A Marina, que já esteve em Paris e conhece a cidade, me deu muitas dicas sobre as estações do metrô que eu deveria descer, nomes de ruas e etc, mas eu estava ainda inseguro porque ficaria sem internet.

Li vários posts de blogs explicando como fazer o trajeto, inclusive com dicas do que fazer em poucas horas. Este post aqui do blog Conexão Paris foi super útil: Escala em Paris? Veja como aproveitá-la para conhecer ou rever a cidade.

Foi quando descobri sobre o Les Cars da Air France (site em inglês e francês), que são ônibus expressos (Shuttle bus services) que fazem translados entre os aeroportos e regiões da cidade. Optei pelo que descia em PARIS ÉTOILE / CHAMPS-ÉLYSÉES, que fica bem no Arco do Triunfo.

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Não é necessário ter comprado passagem da Air France, são serviços de ônibus para qualquer pessoa, pode ser comprado pelo site ou nos terminais dos aeroportos, e até diretamente com o motorista. Se comprar pela internet, é necessário imprimir o voucher. A sorte que em Berlim eu consegui uma impressora no hotel que estava.

Se não tiver como imprimir, compre na hora. Os ônibus vão quase vazios. Eu paguei 29 euros pela ida e volta. Eles são mais ou menos a cada 30 minutos, basta chegar ao ponto e embarcar.

Mais em: en.lescarsairfrance.com. (inglês)

Caminhando por Paris

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Acabei não me preocupando em fazer um roteiro, quando o ônibus se aproximou do Arco do Triunfo, eu fiquei meio louco e esqueci que eu tinha poucas horas, sai caminhando com uma mochila pesada. Dava pra ver um pedaço da Torre Eiffel e eu saí caminhando em direção à ela e tirando fotos.

Tinha acessado bastante o Google Maps e acabou ficando em cache, então estava mais ou menos tranquilo.

Em resumo, minha passagem por lá foi uma longa caminhada do Arco do Triunfo até a Torre Eiffel e o Campo de Marte, até me sentei ali para pegar um sol, consegui me conectar à uma Wi-fi pública e postar alguma coisa de lá.

Dali segui para o Louvre, eu PRECISAVA pelo menos ver de perto das pirâmides de vidro que eu sempre sonhei ver de perto. Foi até emocionante, mas me senti como uma criança olhando doce pela vitrine. Será um destino próximo obrigatório e quero ficar por ali pelo menos uns três dias, porque o museu é gigantesco.

Me aguarde Monalisa, ‘quero lhe usar’.

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No caminho até o museu, passei pela fonte (acho que era aquela) que a Andrea joga o celular, no final do filme O Diabo Veste Prada. Estava seca, não encontrei celular algum… Ainda lembro do ringtone. 😀

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Acabei apenas fazendo lanches e não me matem, comendo algo em um Starbucks. Queria carregar o celular e usar a internet, sabia que ali eu teria isso disponívels. Pelo menos provei Nutella Crepe em uma banquinha no trajeto do lado do Rio Sena.

Queria ficar mais!

Voltando do Museu do Louvre, caminhei pela Champs-Élysées até o Arco do Triunfo, que já dava para ver de longe, era o ponto onde eu retornaria ao aeroporto. Passei por lojas e locais que com certeza eu queria muito entrar e ver melhor, mas infelizmente eu não tinha tempo.

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Vi a enorme loja da Louis Vuitton, que foi o momento que eu me senti rico… DE SAÚDE. E também passei pela loja do Paris Saint-Germain e outra da Renault, onde tinha até um modelo de Formula 1 patrocinado pela marca.

Na hora eu nem senti nada de cansaço, acabei foi depois dormindo durante todo o vôo de volta, que teve escala no Rio (Galeão), antes de chegar em Porto Alegre. Agora ainda me recupero (uma semana depois) de uma forte dor na lombar, depois daqueles longos quilômetros caminhados em Paris, mas valeu a pena.

Me arrependo um pouco de não ter me organizado melhor, usado também metrô ou taxi em algum trajeto. Teria mais conforto e veria mais. Mas a experiência valeu.

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Hora de voltar para casa.

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