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Retorno dos EUA pelo Galeão, Duty Free e Alfândega

Assim como tudo que é bom, normalmente dura pouco. Chegou ao fim a inesquecível viagem que fiz pelos Estados Unidos, no úlimo mês de dezembro.

Quem quiser acompanhar os posts, eu fiz uma tag especial, basta clicar: Viagem EUA – Dezembro/2014. Ali eu conto tudo sobre os dias que eu passei em Nova Iorque e Miami.

Finalmente chegou a hora de pegar o avião, chegar no Brasil, visitar o “free shop” e acertar as contas com a Receita Federal na Alfândega do Galeão, que foi por onde eu fiz meu retorno.

Duty Free

Logo depois de esperar as malas, você passa pelo duty free do aeroporto, nele existe uma cota adicional de 500 dólares para fazer compras, além do que já foi comprado na sua viagem, sem precisar declarar ou pagar impostos.

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Fiz o registro até de uma plaquinha informando que só poderiam fazer compras, pessoas chegando de viagem ao Brasil e outras qualificadas para tal.

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A loja não me despertou muita atenção, até pensei em comprar algumas lembranças adicionais, mas não vale a pena. Depois de vir dos Estados Unidos, com super preços, principalmente em Miami, aquilo ali não me interessou. Acabei ficando algum tempo, mas não levei nada.

Passando pela Alfândega

Eu retornei de um vôo de Miami para o Aeroporto do Galeão no Rio, teria pela frente longas horas até finalmente pegar meu vôo para Porto Alegre. Eu sabia que seria um vôo visado, eles sempre ficam de olho em passageiros vindo de Miami, muitos eletrônicos nas malas (de fato, um horror de caixas junto com as bagagens).

Não havia porquê eu me preocupar, não comprei nada de mais, só roupas e calçados, poucos perfumes e cosméticos, alguns acessórios e etc. As roupas já estavam todas em uso, então sem problemas.

Cotas de Isenção

Para quem não sabe, você tem o limite de US$ 500 para fazer compras no exterior, sem pagar imposto de importação na volta, que é de 50% sobre o excedente. Existem regras adicionais para quantidades de produtos, além de benefícios como poder trazer um smartphone (desde que em uso), uma câmera fotográfica e roupas para uso pessoal.

Eu diria que é tudo muito variável e depende realmente dos fiscais, eles partem destas regras, mas são pessoas treinadas e experientes. Não adianta querer dar uma de esperto, se você trouxer mercadoria que pareça para revenda então, esquece, nem pagando multas vai reavê-las.

Vi que tinham muitas pessoas com três, quatro, cinco e até seis malas na fila do “nada a declarar”, obviamente eles já chamavam para averiguar as malas e passar no raio-x. Eu estava somente com uma mala grande e uma pequena de mão, me mandaram passar sem problemas, poderia até ter trazido o Macbook que eu eu comprei em Nova Iorque e acabei devolvendo (mas eu ia acabar declarando).

Atenção: Eu não levei computador, nem tablet, mas mesmo assim teria que declarar, se comprasse um destes itens na viagem. Tablets e laptops não são considerados itens de uso pessoal. Caso você leve, precisa acompanhar com a nota fiscal, caso contrário vão reter seu equipamento, até que seja pago imposto sobre o valor que eles estabelecerem.

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Se você escolher a fila do “Bens a Declarar”, além de pagar o que de fato você está declarando, com certeza eles vão examinar tudo e fazer perguntas. Depende muito da quantidade de malas que estiver levando.

alfandega-filas

Olha o contraste das filas. Se você passar pela fila “nada a declarar”, for parado e os fiscais encontrarem mercadorias em excesso, vão reter os produtos. Além de pagar o imposto, ainda tem uma multa por não ter declarado, se quiserem, podem ainda te processar. Nesses casos, nem vale a pena retirar os itens.

Da fila em diante eu parei de fotografar, porque haviam avisos que proibiam o uso de celulares e câmeras.

Mais sobre as Regras e Cotas de Isenção

Se você quiser saber mais sobre as regras e cotas, acesse o site especial feito pela Receita Federal do Brasil para viajantes: http://www.receita.fazenda.gov.br/Aduana/Viajantes/.

Eu tentei resumir da melhor forma possível neste post, mas eu nunca excedi a cota e declarei para saber exatamente como funciona. Acredito que isso muda conforme a cidade e aeroporto. Mas no site acima, tem todas essas informações, inclusive como declarar e pagar o imposto.

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Bem-vindo de volta ao Brasil, agora era mofar por horas até a volta para Porto Alegre. Obrigado por quem acompanhou a minha viagem pelo blog, espero fazer outras mais e contar tudo aqui. 🙂

Game Over!